
"Podemos reduzir o apego contemplando a impermanência. É certo que o objeto ao qual estamos apegados, seja qual for, irá mudar ou se perder. Uma pessoa talvez morra ou vá embora, um amigo pode se tornar inimigo, um ladrão pode roubar seu dinheiro. Mesmo o nosso corpo, ao qual estamos apegados em grau máximo, irá embora um dia. Saber disso não só ajuda a diminuir o apego, como também nos proporciona maior apreciação das coisas que temos, enquanto as temos. Por exemplo, não há nada de errado com o dinheiro em si, mas, se nos apegarmos a ele, sofremos quando o perdemos. Em vez disso, podemos apreciá-lo enquanto durar, desfrutar dele e ter prazer em compartilhá-lo com os outros, sabendo, ao mesmo tempo, que ele é impermanente. Então, quando o perdermos, o pêndulo emocional não fará um movimento tão largo em direção à tristeza."
Descobri esses ensinamentos do Budismo, procurando e lendo sobre determinadas aflições internas que tomam-me quase que diariamente, e acredito que à maioria dos leitores desse blog.
O apego. Porquê apegar-se a impermânencia das coisas? Poquê sofrer por algo que sabemos que segue um caminho próprio determinado pelo universo?
Não sofrer é desapegar a mente, sobrevoar os campos do nosso ser completo por todas as energias do planeta ...e se nos concientizarmos que somos completos em energia e criaturas livres para aprender, desfrutar, sentir tudo oq nos rodeia em qualquer parte do globo, entenderemos que tudo o mais também possui essa liberdade e portanto irmãos em liberdade .
Tudo passa e acaba.Não somos corpo.Somos energia.
E energia não se prende. Se capta.
Vivendo o desapego até às coisas as quais julgamos necessárias para termos uma "boa" vida, seremos criaturas mais calmas e iluminadas.
Foi isso que absorvi.
Um comentário:
Perfeito, amiga! Vamos praticar o desapêgo! Interessante, dias desses, li algo sobre isso q vc tá falando.
Bjs
Clau
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