terça-feira, 16 de setembro de 2008

Afrouxem os laços...os fortes não se rompem.


Por favor, não me esperem...
Aliás não esperem por ninguém nessa vida...
Não preciso está ao alcançe dos olhos...
Não sigo um padrão.
Não quero dizer com isso que sou a "anormal", a "louca".Não, sou bem normal ou não, dentro da realidade do que sou, meu jeito.
Meu jeito é esse:Sempre que você precisar de mim, estarei a postos, mas, não espere que eu te diga todos os dias que você é linda(o) , maravilhosa(o), amiga(o) e companheira(o).
Eu sigo meu ritmo, preciso do meu espaço.
O caminho segue...As pessoas também.
Eu quero e preciso que me entendam que posso sumir por tempos, mas nem por isso deixar de sentir, pensar, vibrar por você.
Tenho a nítida sensação que algumas pessoas acostumaram-se com a Annie que sempre adianta-se.
Aprendam que querer agradar a todos também cansa.
Não vou mais me vigiar nesse sentido.Eu vou sempre aonde o vento me leva, mas, não confudam, eu cuido sim, adoro cuidar.Mas, não sou Madre Teresa, longe disso.
Bom..não sei bem se me fiz explicar.Resumindo: Meus bons e queridos amigos...Sou de Lua, mas sou sempre eu.Nunca esqueçam disso.

domingo, 14 de setembro de 2008


Todas as pessoas têm tempos ruins. todas. e eu me incluo nesse todas.
Eu aguento os tempos ruins de todos. então não se façam de coitadinhos nos meus.

domingo, 7 de setembro de 2008

Sabe de uma coisa....


Definitivamente cheguei à conclusão que não tenho obrigação nenhuma de ser sempre a boazinha, a compreensiva, a que sempre espera, perdoa e tem a palavra amiga. À merda...Não tenho que me doar a quem não se doa a mim.Nem tenho que me sujeitar a me encaixar num padrão pré-estabelecido de "perfeição" criado por alguém que na maioria das vezes nem sabe direito onde está o Leste ou o Oeste.Chega!Cansei! Eu sou responsável por mim apenas, no máximo por minha filha.E ninguém é responsável por mim, se eu não me bloquear desses falsos Oásis no deserto, em pouco tempo não restará uma gota sequer de mim.Porque te sugam...Absorevem toda a seiva...uma coisa meio que com data de válidade, embora camuflada. Me recuso a aceitar a idéia de mudar minhas entre-linhas, pertencer a um padrão para encontrar o príncipe encatado que de tão encantado anda invisível por aí(isso foi meramente ilustrativo, não sonho com príncipes e sim com os números da mega-sena,rs). Tá..ok..brincadeira também!! Mas, é isso , hoje afirmo com convicção que minha felicidade conciste num futuro baseado no trabalho bem recompensado.A vida que quero ter para mim e para Claraluz. Minha filha, essa sim, uma princesa, minha felicidade e meu futuro iluminado. O que quero dizer é que chega de falsos políticos do coração, que se aproximam de você com a ânsia de uma pré -eleição e depois...bom vocês já sabem o que acontece depois.As boas e velhas desculpas de toda raposa velha da política. Elas são de uma criatividade sem igual. Sim! sei muito bem que o "problema" não é comigo, sou maravilhosa: Gostosa,cabeça,descolada e imperfeita também,mas mesmo nas minhas imperfeições sei para onde estou indo.Sei onde fica o Leste e o Oeste. Cuidado!Muito cuidado com os "políticos" demagogos, com vendedores porta a porta que vendem a felicidade eterna no brilho falso de seus "lindos" olhos. "Visão além do alcançe".O que vale mesmo é o que acontece da vida que fazemos acontecer, não o que nos empurram garganta a baixo só pelo prazer de nos ver preenchidas por eles. O que realemente vale somos nós, nosso pulsar mais profundo. Dançar até o dia amanhecer.Sentir o corpo ofegante, suado de tão vivo.O vento no cabelo, sussurrando no seu ouvido que eles ficam mais bonitos assim...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu...Balzaquiana!


Alguém me disse esses dias:"Uma mulher de 30 vive uma fase de transição, nem mulher, nem menina, com elementos da sonhadora dos 20 e a madura de 30".
Definição perfeita!!!!
Sou balzaquiana.Tenho 30 anos.
Diferente da maioria das mulheres, eu não escondo, não fico vermelha quando alguém pergunta minha idade.Pelo contrário, me sinto plena.

Sou plena, estou plena.
Minha pele é quente, minha imaginação é fértil, minhas vontades ousadas.
É engraçado...Quando temos 10 anos, nos imaginamos aos 15, quando chegamos aos 20 imaginamos que aos 30 já estaremos com nossa vida feita, realizada em todos os setores, as pessoas mais maduras e confiantes do mundo.Nem sempre é assim.
E no meu caso, nossa!! Quanta coisa aconteceu desde os 20...

Universidade, liberdade, independência, ter a profissão que sempre quis, jornalismo.O pátio da faculdade de comunicação, tantas caras, tantas histórias, amizades construídas.Meu primeiro porre, as lágrimas derramadas no ombro de uma amiga por alguém que já naquela época eu jurava ser "perfeito", "prá sempre"...agente jura fácil né?
Minha primeira tatuagem( e única), até agora...
Emprego, contas, responsabilidades.Morar sozinha.Mudança de cidade, volta.

Um casamento.Um filha. Uma separação. Uma vida!
E hoje, balzaquiana, mãe, mulher, menina. Ando sempre no limiar entre a realidade e o sonho.
A mesma Annie, a mesma Katharine, a mesma Annie Katharine. A alma continua intacta, apesar de...e sempre!Absorvo...e no final minha alma fica com o aspecto de uma armadura feita de retalhos coloridos.Pedaços de cada experiência vivida.
"Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone.." Canta Adriana Calcanhoto. É isso mesmo.Me pego rindo e chorando por motivos da menina Annie de 10 anos atrás.Mas, ao mesmo tempo assumo a postura de dona da minha vida, autora da minha história, responsável pelos próximos atos.
Hoje quero lapidar minha preciosidade.Afastar o nocivo.Planejar meus dias.
Ser a melhor mãe do mundo.
Talvez, seja necessário adormecer a menina que tanto pede colo e proteção..Que às vezes acorda demadrugada com medo, e sempre que isso acontece é a balzaquiana que amanhece. Tenho profundo orgulho em fazer minha história e apesar dos pesares...
Vale à pena ter 30 anos.

Vale à pena ser Annie.

Vale à pena ter uma louca, real e profunda VIDA.