domingo, 12 de outubro de 2008


'Eu desperto, e digo sim. E tudo recomeça.'
Segunda carta para além dos muros; Caio Fernando Abreu
Incrível. Não sei por que reclamamos tanto do que já foi e não é mais, do que costumávamos sentir e já não sentimos, das músicas que costumávamos ouvir e agora não servem nem para fazer lista... Não sei por que perdemos tempo lamentando sobre aquilo que não deu certo, aquilo que não foi para a frente, e aquilo que foi para frente e ainda tropeçou numa pedrinha. Não sei por que manifestamos descontentamento com o que passou - como se houvesse alguma obrigação para que as coisas [e as pessoas] sejam de um jeito ou de outro. É como se não houvesse algo a ser seguido e, mesmo assim, usualmente, tentamos modificar a situação causando uma desordem interna. E tudo, e tudo, e tudo assim é assim. Questão de escolha.
Quem diria que as coisas (re)começariam assim?

Um comentário:

Juliana Holanda disse...

Amiga! Sua visão sobre as pessoas, os sentimentos e o mundo me encantam. Leio e fico estarrecida com essa alma linda que vc tem. Ninguém consegue definir tão bem como vc coisas que só são possíveis no sentir. E vc consegue magicamente extrair da alma as palavras...